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Mostrando postagens de março, 2022

Ser mãe é…

1)Ter que aturar um maldito DVD de música que seu filho ganhou e adora. 2)Dar graças aos céus quando ele, aparentemente, se esquece da existência do negócio. 3)Disfarçadamente esconder o DVD dentro de uma caixa aleatória, com a certeza de que ele nunca irá encontrá-lo. 4)Ser feliz por dois dias! 5)Ouvir uma exclamação de susto, correr para conferir do que se trata e encontrar seu filho com a bendita caixa aberta, segurando o DVD e perguntando: “Quem foi que escondeu isso aqui?” 6)Fingir que não é com você, olhar para os lados, fazer cara de paisagem... antes de enfrentar a ferinha: “Não tenho a menor ideia!” 7)Voltar ao número 1 e jurar que, da próxima vez, vai esconder num lugar melhor. Facebook, fevereiro de 2019.

Não tanto

Filosofando: — No dia do brinquedo... que dia foi mesmo? — Sexta. — Isso. No dia do brinquedo, meu irmão saiu. — Dormiu na casa do seu primo. — É. No dia do aniversário de Poços? — Quarta. — Eu esqueço às vezes. Então, ele também saiu. — Na terça, sim, foi no show da Marília Mendonça. — E dormiu no amigo. E hoje... — Vai num churrasco — completo e ele me encara esperando uma explicação. — É normal, Davi, seu irmão é adolescente, vai sair bastante mesmo. Quando você for adolescente também vai. — Não tanto. — Ele pensa um pouco para responder. — Por que não? — Não gosto de sair tanto. Licença para anotar isso aqui e pedir que ele assine embaixo. Vou cobrar. Ahhh, se vou! Só um adendo: aos 6, ele é pior que arroz de festa. Além de não recusar nenhum convite para sair, ainda se convida para ir na casa dos outros. Post de 09/11/2019

Pois não?

Em março de 2017… Sua última mania é brincar de garçom, ele pega um papel e uma canetinha colorida, fica em pé ao nosso lado, se apresenta e anota nosso pedido. Cada dia ele trabalha em um lugar diferente. Agora pouco, era garçom do McDonalds. — Qual é o seu pedido, senhor? — perguntou anotando no papel. — Quero um lanche de peixe — respondeu meu marido. — Uhumm, de peixe. Alguma coisa pra tomar? — Continuou anotando, quase rasgando a folha de tanto passar a canetinha no mesmo lugar. — Não. — E qual você quer, senhora? — ele perguntou para mim. — Eu quero um lanche de frango. — E pro seu filho? — Ele vai querer um lanche de pão com cebola. — Ele gosta de cebola? — perguntou com o olho arregalado. — Adora! — Gosto nada, pô! — Ele me olhou indignado, esquecendo totalmente do papel de garçom.