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Mostrando postagens de outubro, 2021

Futuros amores

Davi, na volta da escola: — Mãe, sabe aquilo da gente ficar sabendo coisa que não pode? De ficar ouvindo conversa que não é com a gente? — Sei. — Então, hoje, o Fulaninho escutou as meninas conversando. E você sabe que a XX gosta de mim… faz tempo, né? Que ela gosta. — Sei. — Mas hoje ele ouviu que a YY também gosta de mim. O A e o B também ouviram e confirmaram, é verdade. — Sei, então agora tem duas meninas gostando de você? A XX e a YY. — A XX eu já sabia. Faz tempo. A YY que é novidade. — Entendi. E o que você acha disso, filho? — Interessante. Não para agora, né? Agora não quero nada, não tá na hora… mas no futuro… — O que tem o futuro? — Tipo, elas têm que continuar gostando de mim pro futuro, né? Quando eu puder… *Omiti os nomes do Fulaninho, A, B, XX e YY, mas eles existem🤭

Eu e a bunda

Eu tenho uma longa história com a minha bunda. Obviamente, ela me acompanha desde que nasci, mas vou contar a versão resumida. Venho de uma família com o tradicional corpo brasileiro de quadris avantajados, tanto do lado do meu pai quanto da minha mãe. Demorou para que eu percebesse que herdei a genética, e também não prestei atenção nesse detalhe até por volta dos 12 anos. Era estreita na infância, sem indícios de desenvolvimento arredondado (convenhamos, nessa idade o tamanho da dita cuja não fazia diferença nenhuma). Na pré-adolescência, quando finalmente apareceram as curvas suaves, não percebi que meu traseiro alargava. O importante era escolher o sutiã, oras, começava a ter peitos, um marco na vida das meninas. Era engraçado, acho que enquanto os meninos ficam esperando pelos na axila, as meninas ficam na expectativa da marquinha do sutiã.  E a bunda seguiu negligenciada… até o dia em que, fazendo trilha junto a uma turma, usando um microshort (era É o Tchan!), sem dar a míni...